Decisão é baseada no estatuto da associação, que permite apenas integrantes do sexo masculino cisgênero.
“De acordo com o artigo 5º do Estatuto Social, só poderão ingressar na Associação pessoas do sexo masculino cisgênero. Por isso, a venda do passaporte será restrita a esse público”, afirma o documento enviado aos associados.
A medida gerou reações da comunidade LGBTQIA+, e diversas denúncias foram encaminhadas ao perfil Dois Terços, que procurou esclarecimentos com a presidência do bloco. Segundo a publicação, ao ser questionado sobre o caso, o presidente da Associação Afoxé Filhos de Gandhy afirmou que “não tinha nada a declarar” e que não haveria mudanças na decisão.
O Afoxé Filhos de Gandhy é um dos blocos mais tradicionais do Carnaval de Salvador, fundado em 1949, com uma identidade ligada ao candomblé e à cultura da paz.
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